sábado, 19 de setembro de 2009

Formatura-EJA - CEM São Luiz (julho/2009)











Mídia Impressa

Formas de Trabalhar com a Mídia Impressa no Meio Digital

Estão cada vez mais presentes no ambiente escolar as mídias, principalmente o computador conectado a internet, sendo este um recurso com grandes possibilidades e que atualmente é muito valorizado. A interatividade hipermediática que garante a autonomia e a intervenção direta do sujeito, pois encontramos tantas informações na Internet, que muitas vezes a escolha de materiais para a leitura se torna difícil. Sendo assim o sujeito deve ter claro o que procura, para não se perder entre as várias leituras que estão disponíveis.
Desenvolver um trabalho com o texto no meio digital com tantos recursos significa lidar com a interatividade. Portanto o significado da leitura e da escrita tornam-se mais dinâmicos, mudando o conceito de leitor passivo para ativo participante e co-autor do próprio texto. Diante dessa possibilidade, o trabalho com texto na Internet pode ser pensado e executado numa perspectiva de intervenção imediata e de construção coletiva em rede.
Neste momento o espaço da sala de aula convencional é transferido para uma sala informatizada e interativa, possibilitando aos alunos o acesso à internet objetivando a produção textual da cultura escrita e da leitura em situações desafiadoras, favorecendo a construção do conhecimento e ao desenvolvimento da aprendizagem. O professor é um mediador entre o aluno, a ferramenta e o conhecimento. Seu trabalho deve auxiliar o aluno no seu processo de construção através de uma aprendizagem colaborativa.

Nesta perspectiva o texto é produzido por várias pessoas que apresentam múltiplos saberes entrelaçados nessa rede. Logo, pertence aos vários autores que o constituem e se manifestam de maneira aberta e dinâmica na coletividade. Também pode ser atravessado por diferentes linguagens, dependendo dos recursos e ferramentas usadas. Segundo (Bakhtin, 2000) “O processo de construção de textos coletivos traz como fator relevante a polifonia, sendo caracterizada pela multiplicidade de vozes presentes no processo de comunicação verbal”.
Nesse processo de construção e formação de novos conceitos a partir do uso das ferramentas digitais na sala de aula, vamos construindo novas maneiras de desenvolver a leitura e escrita e o mais importante com significado e em situações reais, pois estamos escrevendo para alguém ler não somente para atender uma exigência da escola.

Walter Salles

Walter Moreira Salles Jr. (Rio de Janeiro, 12 de abril de 1956) é um cineasta brasileiro.
Filho de Elisa Margarida Gonçalves e do embaixador e banqueiro Walther Moreira Salles, da família que detém o controle do grupo Unibanco, adquiriu projeção internacional, especialmente após os seus filmes que foram nomeados para o Oscar. É irmão do banqueiro Pedro Moreira Salles e de João Moreira Salles, também um cineasta. E meio-irmão de Fernando Roberto do primeiro casamento de seu pai. E é pai de Vicente, nascido em Julho de 2006
Depois de estudar Economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, se graduou com uma licenciatura em comunicação audiovisual Universidade de Artes Cinematográficas do Sul da Califórnia.
Seu primeiro filme relevante, Terra estrangeira, foi rodado em 1995 e premiado como melhor filme do ano no Brasil e selecionado para mais de 40 festivais no mundo todo. Em 1998 lançou Central do Brasil, que recebeu ampla aclamação internacional e duas indicações ao Oscar, de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz para Fernanda Montenegro. Em 2001, Abril Despedaçado , estrelando Rodrigo Santoro, foi nomeado para o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Ambos os filmes tiveram distribuição mundial. Em 2003, Salles foi eleito um dos 40 Melhores Diretores do Mundo pelo The Guardian. Seu maior sucesso internacional até agora tem sido Diários de Motocicleta (2004), um filme sobre a vida do jovem Ernesto Guevara, que mais tarde ficou conhecido como Che Guevara. Foi a primeira incursão de Salles como diretor de um filme em um idioma diferente do seu nativo, português (espanhol, neste caso) e rapidamente se tornou um sucesso de bilheteria na América Latina e Europa. Em 2005, é lançado seu primeiro filme em Língua Inglesa, que é também seu primeiro filme hollywoodiano, Água Negra, uma adaptação do filme japonês de 2002 de mesmo nome.
Salles irá dirigir um roteiro de José Rivera, adaptação do livro de Jack Kerouac, On the Road com produção de Francis Ford Coppola.
Fala português, espanhol, inglês e francês fluentemente.
Na GT3 Brasil, Salles pilota um Ford GT e na décima rodada figura como lider do campeonato, mostrando que não só dirige no cinema, como também nas pistas.
Filmografia
2009: On the Road (pré-produção)
2008: Linha de Passe
2006: Paris, je t'aime (segmento 10)
2005: Água Negra (Dark Water)
2004: Diários de Motocicleta (The motorcycle diaries)
2002: Castanha e Caju contra o Encouraçado Titanic (curta-metragem)
2001: Abril Despedaçado
1999: Adão ou Somos Todos Filhos da Terra (curta-metragem)
1998: O Primeiro Dia
1998: Central do Brasil
1995: Terra Estrangeira
1995: Socorro Nobre (curta-metragem)
1991: A Grande Arte
1989: Chico ou o País da Delicadeza Perdida
1987: Franz Krajcberg: o Poeta dos Vestígios
1986: Japão, uma Viagem no Tempo: Kurosawa, Pintor de Imagens
Prêmios
Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por Central do Brasil" (1998).
Prêmio do Júri Ecumênico, no Festival de Berlim, por Central do Brasil (1998).
BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro, por Central do Brasil (1998).
Prêmio Golden Satellite de Melhor Filme Estrangeiro, por Central do Brasil (1998).
Prêmio da Universidade de Havana, o Prêmio Especial do Júri e o Prêmio Gláuber Rocha de Menção Especial, no Festival de Havana, por Central do Brasil (1998).
Prêmio do Público e o Prêmio do Júri Jovem no Festival de San Sebastián, por Central do Brasil (1998).
Indicação ao Independent Spirit Awards de Melhor Filme Estrangeiro, por Central do Brasil (1998).
Indicação ao César de Melhor Filme Estrangeiro, por Central do Brasil (1998).
Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Direção, por O Primeiro Dia" (1998).
Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Roteiro, por O Primeiro Dia (1998).
Prêmio Ariel de Prata de Melhor Filme Latino-Americano, no México Academy Awards, por O Primeiro Dia (1998).
Indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Lançamento de Cinema, por O Primeiro Dia (1998).
Indicação ao Independent Spirit Awards de Melhor Diretor, por Diários de Motocicleta (2004).
Prêmio Rosa Camuna de Ouro, no Encontro de Filmes de Bergamo, por Terra estrangeira (1995).